sexta-feira, 14 de maio de 2010

O velho e a moça.

Olá, pessoas.

Todos os dias, após acordar, procuro notícias do mundo. Hoje, me deparei com duas matérias ótimas.

A primeira fala de um homem de 81 anos que doou toda a sua fortuna para viver uma vida mais simples.



Conhecido como o "homem mais sortudo do mundo", apelido que ganhou por escapar da morte sete vezes(sobreviveu a quedas de avião, acidentes de trem e outros desastres), o croata Frano Selak ganhou na loteria cerca de R$1.500.000,00 a cinco anos e doou todo seu dinheiro para familiares e amigos e está voltando para o vilarejo onde nasceu.

"Tudo o que eu preciso agora, na minha idade, é minha Katarina", disse ele, se referindo à mulher.

Se eu tivesse um chapéu, com certeza tiraria para fazer reverência a este homem.

Se alguém tiver o interesse de ler a matéria completa, clica aqui.

A segunda reportagem que me agradou foi a da menina Jessica Watson. Estudante de 16 anos que resolveu entrar para o Guiness Book como sendo a menina mais jovem a dar a volta ao mundo velejando.



A pequenina australiana já está a sete meses numa embarcação com cerca de 10 metros de comprimento e sua jornada está próxima do fim. O retorno está previsto para este sábado.

Porém, a algum tempo o Guiness book extinguiu a categoria "mais jovem" dos recordes – não estava pegando bem deixar gente tão nova se arriscar.

Ontem, Jessica escreveu sobre a proximidade do fim da viagem. Contou que estava ansiosa por um banho quente, comida fresca “e tudo mais”. Fez também uma lista do que acha que vai sentir falta quando deixar o barco:

“A primeira coisa é bem óbvia, eu vou sentir falta de levantar e ir velejar todo dia! Vou sentir falta de estar fora do alcance do meu irmão irritante! Vou sentir falta de fazer as coisas no meu próprio ritmo e de cantar alto sem esvaziar o ambiente.

Vou sentir falta da excitação de vencer desafios, voando no escuro. De um novo pôr-do-sol toda noite e do tempo que eu sempre separo para vê-lo. Vou sentir falta de olhar as ondas e o mar. Sei que já se passaram quase sete meses e ainda não estou entediada com isso. As cristas brancas que quebram quando está ventando e os reflexos vítreos quando não está. Vou sentir faltar de ver Albatroz circular o barco e dos dias de gorro em que achar uma escova de cabelo é trabalho demais.”


Link para a matéria da revista Época. Clica aqui.

O fato de não entrar para o livro dos recordes é algo pífio, comparado a experiência de vida que esta menina adquiriu com sua aventura.

Alguns podem alegar que os pais desta menina são loucos. Porém, acredito que se ela não estivesse preparada para isto, eles a impediriam.

Jessica possui um blog, onde conta toda a sua aventura. Dei uma olhada e recomendo. Só gostaria de ter conhecido esta história antes. Link aqui.

Agradeço ao Sr. Frano Selak e a menina Jessica Watson por me mostrarem que o mundo não está perdido. Parabéns a vocês por suas atitudes e desejo que vocês tenham toda a felicidade do mundo (apesar de parecer que isso eles já possuem).

3 comentários:

  1. Porra, mto massa as historias... principalmente a da mina... da ateh vergonha reclamar da vida vendo um negocio desses :/

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  2. Legal esses posts estilo leitura dinamica!!

    Vale a apena le-los!

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  3. Nessas horas que eu vejo que a minha vida é uma merda.

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